quinta-feira, 21 de abril de 2011

A composição Étnica do Brasil

Extraído do site: www.alunosonline.com.br

O povo brasileiro é caracterizado pela miscigenação, ou seja, pela mistura entre grupos étnicos. A diversidade étnica da população brasileira é resultado de pelo menos 500 anos de história, em que aconteceu a mistura de basicamente três grupos, são eles: os índios (povos nativos), brancos (sobretudo portugueses) e os negros (escravos).

A partir da mistura das raças citadas, formou-se um povo composto por brancos, negros, indígenas, pardos, mulatos, caboclos e cafuzos. Desse modo, esses são grupos identificados na população do país.

O branco

No Brasil, o percentual de pessoas consideradas brancas é de aproximadamente 54%, há uma concentração maior desse grupo étnico na região Sul (83%), seguida pelo Sudeste (64%). Os brancos, em sua maioria, são descendentes de imigrantes europeus que vieram para o Brasil, como os portugueses no século XVI e mais tarde, por volta do século XIX, italianos, alemães, eslavos, espanhóis, holandeses, entre outras nacionalidades de menor expressão.

O Negro

Os negros ou afro-descendentes têm sua origem a partir dos escravos que vieram para o Brasil entre os séculos XVI e XIX, fato que caracterizou como uma migração involuntária, tendo em vista que os mesmos não vieram por livre e espontânea vontade, mas forçados. No decorrer dos séculos citados, o país recebeu cerca de 4 milhões de africanos. Hoje, esse grupo étnico se concentra em maior número na região Nordeste e Sudeste, áreas onde se encontravam as principais fazendas de cana-de-açúcar e café.

O índio

Grupo étnico autóctones. Povos que habitavam o país antes da chegada dos colonizadores europeus, nesse período a população era estimada em aproximadamente 5 milhões de pessoas. Após séculos de intensa exploração, os índios praticamente foram dizimados. Atualmente, os índios se concentram quase que restritamente na região Norte, com cerca de 170 mil; e no Centro-Oeste, com aproximadamente 100 mil. Existem outros 80 mil dispersos ao longo de outras regiões brasileiras.

O pardo

Esse grupo é também chamado de mestiço, em virtude da mistura entre brancos, negros e indígenas. Os mesmos produzem três variedades de miscigenação, dentre elas podemos destacar ainda os mulatos, oriundos da mistura entre brancos e negros, que respondem por cerca de 24% da população.

Os caboclos respondem por aproximadamente 16% da população nacional, esses são oriundos da mistura entre brancos e indígenas. São encontrados especialmente no interior do país, onde se encontra a maioria dos grupos indígenas.
Temos ainda os cafuzos, mestiços oriundos da mistura entre negros e índios, dentre as variações de miscigenações ocorridas no Brasil, essa é a mais difícil de acontecer, tendo em vista que eles representam somente 3% da população. No país os cafuzos são encontrados especialmente na Amazônia, na região Centro-Oeste e Nordeste.

Uma resalva minha: a mistura da mistura o que é?

Totian

Uma das grandes discussões nos dias de hoje são as formas como o governo brasileiro, e acredito mundial também; busca para o desenvolvimento de seu povo, criando mecanismos de inclusão social para uma certa parcela da população, que por motivos diversos não conseguiram alcançar o ritmo de desenvolvimento dos demais.
Para mim isto é mais conhecido como Seleção Natural.

Nosso pais foi colonizado por europeus, foi "descoberto" por portugueses e "invadido" por espanhois e holandeses anos depois, além de ter sido destino de diversas etnias africanas que foram trazidas como escravos para trabalhar nas lavouras.
Após a assinatura da promulgação de extinção escravidão no Brasil, os senhores feudais buscaram mão de obra em diversas partes do mundo, particularmente no Japão.
Eu acredito que O Brasil é um país multi-racial, bem como o mundo também; não podemos dizer que pertencemos a uma raça; seguindo a teoria da evolução das espécies, não existe raça pura, mas sim uma missigenação de raças formando caracteristicas distintas entre elas.

Com tanta gente de tanto lugar do mundo se casando entre si, independentemente de raça, cor e religião, por tantos anos, como podemos dizer que temos raças dintintas no Brasil?

O Brasil não é o unico país que tem uma grande parcela da sociedade que vive na linha da pobreza extrema, população essa que não teve escolhida raça, cor e etnia para ser pobre ou sem oportunidade.
Mesmo assim o governo obriga instituições de ensino a oferecer cotas a uma pessoa que se considera de uma raça para ingressar. Não seria obvio que as cotas deveriam servir a toda a população que não teve as mesmas oportunidades de preparação do que outros privilegiados? Mas não, eles preferem escolher por "raça".
Um "Branco" pobre não tem a mesma facilidade, porque? Por ter o azar de nascer branco? ser pobre já não basta?

no próximo post tem um texto sobre a composição étnica do Brasil

Você está nascendo numa familia multi-racial, seu pai e decendente de portugueses misturado com indios, minha tataravó era índia, e foi capturada no laço e "amansada" presa a uma corda para não fugir, sua mãe tem decendencia de japoneses e brasileiros decendentes de portugueses, como podemos dizer que temos uma raça só?

Graças ao trabalho arduo de seus ancestrais poderá ter uma boa oportunidade de preparação para a vida.

Assim como eu e sua mãe agradecemos muito a oportunidade de estudo, e espero poder proporcionar a você a mesma oportunidade.

Políticas a parte, o motivo real desse post é referente a um pedido que fizeram a seu avô materno, como esse seu vovô é descendente de japoneses chamamos ele de Totian que significa papaizinho em japones.

O Totian tem um amigo que está escrevendo um livro sobre os pioneiros do bairro de Campinas e pediu um texto breve sobre sua história, como ele estava viajando no fechamento da matéria, eu me propús a escrever tal texto, com o pouco que eu sei sobre a vida dele e sua família, segue abaixo, mas peço a todos aqueles que conhecem mais do que eu me corrijam ou acrescentem algo se puder.

segue texto:

Kingo Kihara nasceu em 24 de dezembro de 1946 na cidade de Marilia, interior de São Paulo, filho de Isamu e Sumiko Kihara, imigrantes Japoneses da região XXXXXXXXXX.
Veio para Goiânia em 19XX, e começou a trabalhar com seu tio Norio que prestava serviço de enrolamento e conserto de motores elétricos, e desde então sempre teve a preocupação de anotar as informações técnicas de cada serviço que executava sob a supervisão do tio; em 19XX Kingo abre sua própria empresa, Inicia-se aí a Elétrica Nissei em referencia a sua origem de filho de japoneses, no antigo mercado da av. anhanguera.

Em 1972 casa-se com Regina Cândida, filha de uma família de fazendeiros simples e trabalhadores tiveram três filhos, Juliano em 1973, Diego em 1974 e Iki em 1976. Regina e os pequenos sempre estiveram juntos ao pai no trabalho diário da pequena oficina.

Após concluírem os estudos do ensino médio, seus filhos Juliano e Diego resolveram partir para uma jornada de trabalho no Japão, desempenhando funções que no futuro viriam a complementar a experiência do pai. Sua filha Iki, fica e ajuda o pai na empresa que nesse ponto já conta com uma dezena de colaboradores.
Ao retornarem ao Brasil com uma bagagem cultural renovada e muita vontade de trabalhar, agregaram á arte herdada os árduos ensinamentos de trabalho do outro lado do mundo.
Na bagagem os netos Yuzo e Daniel alem da nora Paula Nishi.

Com um acervo incalculável em seus diversos caderninhos de aspiral e papel já puído com o tempo, guarda informações até hoje consultadas. Fruto de uma responsabilidade técnica imensurável.

Para quem conhece um pouco da filosofia desse brasileiro com fortes raízes orientais, sabe da responsabilidade de um empregador em comandar seu grupo de trabalho, Kingo e família, conseguem um comprometimento inigualável de seus colaboradores, todos eles, comandantes e comandados, cumprindo jornadas e metas imprescindíveis para uma empresa que cresce a cada dia com uma base de trabalho sólida e duradoura.

Kingo e a Família tiveram uma perda irreparável em 2007, a matriarca Dona Regina; mais do que uma companheira fiel, Regina foi sua cúmplice e principalmente seu esteio. Mãe dedicada, cozinheira de mão cheia, acompanhou todos os passos do marido, consagrando-se também como uma das melhores confeiteiras de bolos para as grandes festas da família, sempre com muita fartura e animação.

Regina sempre foi muito dedicada a família, tanto que assimilou tão bem a culinária japonesa que se tornou uma expert na preparação de pratos um tanto exóticos para uma moça criada em fazenda no interior do estado.
Dona Regina sempre uniu muito bem os dois mundos, criando os filhos sobre as bênçãos da Igreja Católica e os ensinamentos da doutrina Budista.

Para esse descendente de japoneses é admirável a definição de família, Família não precisa ser de beijos e abraços, mas sim de comprometimento, de confiança. Muito mais do que simples troca de carinhos, é a união sem abraços, de respeito mutuo, o carinho está em reconhecer as necessidades do outro, a atende-las com o coração aberto.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Transito

Filho,
Seu Avô tinha uma loja de móveis numa avenida de grande movimento, e desde pequeno nós frequentávamos a loja ctodos os dias, para não dizer o dia inteiro fazendo arte. Pois logo que saíamos da escola nosso destino era ir para loja, no escritório no piso superior para fazer a lição de casa.
Terminado os execícios nós descíamos para a loja, foi ali que comecei a aprender essa arte da venda, não é fácil vender algo, mas ao mesmo tempo é muito gostoso poder servir a alguem, poder atender uma necessidade que o cliente procura.
Me sinto mal quando perco a venda por não conseguir atender a alguma necessidade de um cliente, mesmo que seja por alguma razão financeira.
Estou te falando isso porque nesse período, entre as inumeras lições de comercio, também recebi lições de vida, acho que foi a época que mais conviví com meu pai, essa convivência com ele me trouxe muitas lições de comércio, de lidar com bancos, com funcionários, com clientes e lições de cuidar da vida.
Um dia atravessando a avenida em que ficava a loja, extremamente movimentada; (pode ser que quando você tiver idade para entender o que eu escrevo aqui nem mais exista transito, hahaha, isso é um sonho louco!)
Voltando ao assunto, ao atravessar a rua o motorista de um fusca não viu que o carro a frente diminuia a velocidade e bateu na trazeira, bem na minha frente, sei que isso é forte, mas eu fiquei chocado com os dentes do cara espalhados pelo capô, naquela época não existia esses tratamentos de dentes implantados. O cara teria que usar dentadura! E olha que era um rapaz jovem ainda.
Tudo pela falta do cinto de segurança, nessa época só alguns carros mais novos tinham cinto, e ninguem usava, nem nas estradas era obrigatório o uso, a lei de obrigatoriedade de uso só veio a acontecer em 1997 acredita? (lei 9.503 de 1997) é muito nova essa lei, porisso para algumas pessoas é dificil de cumprir.
Eu era rapaz novo ainda, e meus primos riam de mim por sempre acoplar o cinto ao entrar no carro.
Naquela época de boyzinho e a moçadinha pegava pesado, riam bastante, mas nunca esquecí a cena dos dentes sobre o capô, em caso de batida, na melhor das hipóteses perder os dentes... imagina o que pode vir a mais?
Nunca fui esse excesso de prudência no transito, mas sempre tive conciência do que estava fazendo, participei de algumas provas de velocidade, correndo de Kart muitos anos, de rally de velocidade com carros, caminhonetes e várias trilhas de jipe, considero que tenho uma boa habilidade com motores, fiz minhas estripulias que todo rapaz faz, não vou enumerar aqui senão vc vai querer que eu te ensine qualquer dia, não me importo em te ensinar, mas te incentivar a isso jamais!
Acho que estou te contando tudo isso porque hoje aconteceu um fato interessante, quando estava indo buscar sua mãe para leva-la a sessão de massagem, ao chegar a praça perto do trabalho dela vi um cara num carro ao lado, dirigindo de forma muito estranha, estava dando totó (batendo de leve na trazeira de outro) e tentei me afastar dele de todas as formas, quando achei que tinha me afastado o suficiente, e paro na faixa de pedestres e uma senhora com duas crianças atravessarem, ele bate na trazeira com tanta força que a moça que estava com ele no carro quebra o parabrisas com a cabeça e joga meu carro uns 5 metros pra frente, mesmo frenado. Sorte sua mãe ainda não estar comigo no carro.
Além de estarem sem cinto de segurança, o motorista não tinha habilitação e estava completamente bêbado!
Numa plena quarta feira, ás 15hs com o sol de rachar, e o cara bêbado.
Hoje as leis no Brasil já são pesadas para quem dirige bebado, imagino como será na sua época.
Confesso que eu também ja dirigi depois de ter tomado algumas cervejinhas, mas nunca no estado de embriaguês como esse senhor se encontrava. Tanto que estava pensando seriamente em deixa-lo ir embora, até que uma testemunha me lembrou quem estava atravesando a faixa de pedestres naquele momento, se não fosse meu carro seria a senhora com as duas crianças.
Ele era uma arma no transito daquela maneira.
Na ocasião que o policial perguntou ao mesmo se tinha ingerido bebida alcólica o mesmo respondeu, "-Bebi sim, só não to bebendo agora porque acabou!"
Pode ser que eu não tenha de volta o prejuizo financeiro com a batida, mas pelo menos hoje esse cara não dirige mais, não sei amanhã... mas hoje ele foi preso.
A Sua Chegada me faz refletir sobre um monte de coisa, a responsabilidade que nós temos com o que é certo. Porque deixar ir embora um possível assassino ao volante?
Que Deus Olhe por essa pessoa.